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Pia Sundhage: relembre passagem da primeira treinadora estrangeira da Seleção feminina

Sueca deixou comando da Seleção após eliminação precoce na Copa do Mundo de 2023

Pia Sundhage - Brasil
imagem cameraPia Sundhage dirigiu a Seleção feminina entre 2019 e 2023.
Giselly Correa Barata
São Paulo (SP)
Dia 15/05/2025
11:00

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A treinadora sueca Pia Sundhage foi anunciada como nova treinadora da Seleção Brasileira em 2019, como substituto de Vadão. Bicampeã olímpica e com um currículo de peso, a comandante foi recebida com muita expectativa pelos brasileiros.

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— É uma enorme alegria termos essa lenda do futebol feminino no nosso time. Na busca permanente por inovação e excelência, teremos pela primeira vez, uma treinadora estrangeira comandando a Seleção Brasileira Feminina — comemorou o então presidente da CBF, Rogério Caboclo, durante anúncio.

Mas a passagem de Pia não rendeu o esperado. Com exceção da Copa América, conquistada em 2022, a treinadora não conseguiu engatar boas sequências à frente da amarelinha. O estopim para a demissão foi a eliminação precoce na Copa do Mundo (2023), ainda na fase de grupos.

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Atualmente, Pia Sundhage treina a seleção feminina da Suíça.

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Números e resultados de Pia Sundhage

A sueca esteve no comando da Seleção Brasileira entre 2019 e 2023. No período, disputou a Copa América de 2019, Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, e Copa do Mundo Feminina 2023.

Confira números:

  • Jogos: 57
  • Vitórias: 34
  • Empates: 13
  • Derrotas: 10
  • Aproveitamento: 69% 

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Pia Sundhage - Jamaica x Brasil - Copa do Mundo Feminina 2023
Thais Magalhães/CBF

Pia revela mágoa por desligamento

Sundhage foi demitida um ano antes do fim do contrato, em agosto de 2023, logo após a Copa do Mundo. Habituada a trabalhos longevos, a treinadora revelou, em entrevista ao "ge", chateação em receber a notícia da demissão.

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— Você não está vencendo, você não vai continuar. Não foi o que foi dito naquela sala. Foi cruel. Três pessoas e o presidente. Para mostrar respeito por essa pequena reunião eu não vou revelar o que foi dito. Eu sinto muito e fico triste que aconteceu — avaliou ela.

Durante o trabalho na Seleção, ela chegou a ser criticada pela jornalista Milly Lacombe por não falar português em entrevistas coletivas — optava pelo inglês — além de não convocar, por diversas vezes, a atacante Cristiane Rozeira, mesmo em grande fase.

Para a técnica, a continuidade poderia render frutos dentro de campo.

— Eu estava determinada a continuar e cumprir meu contrato até as Olimpíadas (de Paris). Primeiro de tudo, porque foi uma jornada fantástica. Aprendi muitas coisas em uma cultura diferente, com diferentes jogadoras. Claro que foi devastador não marcamos gols (contra a Jamaica). Gostaria de ter continuado para provar que esse time é muito melhor quando se fala de resultados, deveriam vencer a Copa do Mundo — disse a sueca.

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